Nos dias 25 de setembro a 01º de outubro ocorreu o “Grand Slam de Xadrez 2011”, no Parque do Ibirapuera, São Paulo.
Os melhores jogadores do mundo estiveram participando, como o atual campeão mundial Viswanathan Anand.
Uma novidade ficou por conta das partidas serem disputadas em um cubo de vidro, de forma que as pessoas assistiram sem atrapalhar a concentração dos competidores.
Ainda, os visitantes tiveram a oportunidade de participar de torneios abertos relâmpagos e assistir aulas gratuitas, dentre outras atividades.
Lembro que, no ano passado assisti na faculdade a uma palestra sobre os “Valores Educacionais do Xadrez” com o professor e enxadrista mestre internacional Adriano Caldeira. Na sua apresentação Adriano Caldeira falou sobre a importância do xadrez na educação, os benefícios que o praticante desenvolve tais como atenção e concentração, criatividade, memória, raciocínio, planejamento estratégico, dentre outros.
O professor apresentou o projeto “Xadrez na Escola”, que é realizado em diversas escolas do Brasil, sendo utilizado como ferramenta didática, para o aprendizado de História, Geografia, Matemática e estímulo ao convívio social e melhora da auto-estima. Estamos mantendo contato para que o projeto possa começar em nossa cidade e buscando parceiros no projeto.
Após a palestra, ocorreu uma simultânea, com o professor-enxadrista disputando 24 jogos “contra” os alunos. O resultado foram vinte e três vitórias e um empate.
Digo que tive a honra de participar e jogar. Perdi, claro, mas para mim foi uma experiência que guardo com carinho.
A todos faço o convite para conhecerem e aprenderem a jogar xadrez, e nunca é demais citar, como exemplo, pessoas famosas como Napoleão, Einstein, Machado de Assis, Lênin, Goethe, Newton e outras.
Curiosidade: O xadrez é o segundo esporte mais praticado do mundo!
domingo, 9 de outubro de 2011
Uma outra cidade possível: O Orçamento Participativo como instrumento necessário de participação popular
Recentemente estive acompanhando o presidente da Câmara Municipal de Porto Feliz vereador Roberto Brandão Rodrigues (PT), na audiência pública regional que discutiu o Orçamento do estado de São Paulo para 2012, na Câmara Municipal de Sorocaba.
Na discussão do orçamento do estado são importantes as audiências públicas regionais, pois assim a população e seus representantes podem dialogar com os deputados estaduais e apresentar sugestões de acordo com a realidade da região de Sorocaba. Espero que este seja o início da caminhada para a realização do Orçamento Participativo Estadual.
O vereador Robertinho apresentou por meio de ofício sugestão de construção de creches em Porto Feliz e o prefeito Cláudio Maffei (PT) a duplicação da SP 97 (trecho Porto Feliz a Sorocaba), asfaltamento da estrada Bom Retiro, dentre outras sugestões.
Louvável as sugestões ao governo do estado de São Paulo e acredito que, se nossos representantes locais se pronunciam nas questões referentes ao orçamento estadual, por que não começarmos a pensar sobre a participação popular nas discussões sobre o orçamento anual municipal?
Há algum tempo acompanho sobre Democracia Participativa, e participação cidadã. Um dos meios da efetivação da participação popular se dá pelo processo do Orçamento Participativo.
Mas o que é Orçamento Participativo?
O Orçamento Participativo é uma importante ferramenta de controle social, para colaborar com a participação do cidadão em decisões que influenciarão na sociedade, quer seja no âmbito municipal, estadual ou federal.
De acordo com o professor e doutor em educação Eduardo Tadeu Pereira, o Orçamento Participativo (OP) “é instrumento fundamental de educação política no sentido de proporcionar, por meio de diferentes atividades, a possibilidade de se construir um novo senso comum emancipatório, que aponte no sentido de uma nova organização social, um “outro mundo possível”, baseado em novo senso comum contra-hegemônico.”
O procedimento do OP é dividido em fases, que são chamadas de plenárias regionais, momento de levantamento das demandas do bairro ou região, da escolha dos delegados, discussão em plenárias temáticas sobre saúde, educação, obras, dentre outros temas, e por fim, a formação do conselho municipal do orçamento participativo que acompanhará a execução do orçamento anual encaminhado pelo Executivo à Câmara Municipal.
Ouvimos muito sobre Transparência e principalmente Transparência Social, e acredito que podemos e devemos iniciar estudos de criação do OP em Porto Feliz, até para contribuirmos com o disposto no Estatuto da Cidade, art. 4º, letra “e”, em que um dos instrumentos de política urbana é o orçamento anual, e, para garantir a gestão democrática da cidade deverão ser utilizados todos os instrumentos necessários à participação popular.
Em Tempo: No dia 28 de setembro de 2011, será realizada audiência pública para Elaboração do Orçamento para o exercício de 2012, a partir das 14h, no auditório da Prefeitura Municipal, na Rua Adhemar de Barros, 340, Centro.
Julio Yamamoto é graduado em Direito, consultor imobiliário e assessor de gabinete do presidente da Câmara Municipal de Porto Feliz. Participa desde 2007 do Fórum Paulista de Participação Popular (FPPP). Email: julioyamamotopf@hotmail.com
Na discussão do orçamento do estado são importantes as audiências públicas regionais, pois assim a população e seus representantes podem dialogar com os deputados estaduais e apresentar sugestões de acordo com a realidade da região de Sorocaba. Espero que este seja o início da caminhada para a realização do Orçamento Participativo Estadual.
O vereador Robertinho apresentou por meio de ofício sugestão de construção de creches em Porto Feliz e o prefeito Cláudio Maffei (PT) a duplicação da SP 97 (trecho Porto Feliz a Sorocaba), asfaltamento da estrada Bom Retiro, dentre outras sugestões.
Louvável as sugestões ao governo do estado de São Paulo e acredito que, se nossos representantes locais se pronunciam nas questões referentes ao orçamento estadual, por que não começarmos a pensar sobre a participação popular nas discussões sobre o orçamento anual municipal?
Há algum tempo acompanho sobre Democracia Participativa, e participação cidadã. Um dos meios da efetivação da participação popular se dá pelo processo do Orçamento Participativo.
Mas o que é Orçamento Participativo?
O Orçamento Participativo é uma importante ferramenta de controle social, para colaborar com a participação do cidadão em decisões que influenciarão na sociedade, quer seja no âmbito municipal, estadual ou federal.
De acordo com o professor e doutor em educação Eduardo Tadeu Pereira, o Orçamento Participativo (OP) “é instrumento fundamental de educação política no sentido de proporcionar, por meio de diferentes atividades, a possibilidade de se construir um novo senso comum emancipatório, que aponte no sentido de uma nova organização social, um “outro mundo possível”, baseado em novo senso comum contra-hegemônico.”
O procedimento do OP é dividido em fases, que são chamadas de plenárias regionais, momento de levantamento das demandas do bairro ou região, da escolha dos delegados, discussão em plenárias temáticas sobre saúde, educação, obras, dentre outros temas, e por fim, a formação do conselho municipal do orçamento participativo que acompanhará a execução do orçamento anual encaminhado pelo Executivo à Câmara Municipal.
Ouvimos muito sobre Transparência e principalmente Transparência Social, e acredito que podemos e devemos iniciar estudos de criação do OP em Porto Feliz, até para contribuirmos com o disposto no Estatuto da Cidade, art. 4º, letra “e”, em que um dos instrumentos de política urbana é o orçamento anual, e, para garantir a gestão democrática da cidade deverão ser utilizados todos os instrumentos necessários à participação popular.
Em Tempo: No dia 28 de setembro de 2011, será realizada audiência pública para Elaboração do Orçamento para o exercício de 2012, a partir das 14h, no auditório da Prefeitura Municipal, na Rua Adhemar de Barros, 340, Centro.
Julio Yamamoto é graduado em Direito, consultor imobiliário e assessor de gabinete do presidente da Câmara Municipal de Porto Feliz. Participa desde 2007 do Fórum Paulista de Participação Popular (FPPP). Email: julioyamamotopf@hotmail.com
E quem não é chorão?
Neste feriado prolongado estou aproveitando e lendo algumas matérias interessantes que “foram ficando”.
Uma delas é sobre o chorinho. Feliz coincidência, pois no dia 23 de abril, Dia Nacional do Choro li o texto que foi publicado na revista “Problemas Brasileiros”, nº 404, mar/abr 2011.
Na matéria o professor João Tomás do Amaral fala sobre a história do choro, suas origens e alguns dos principais nomes do choro e da música brasileira como Chiquinha Gonzaga e as marchas carnavalescas, Pixinguinha, Tom Jobim, Heitor Villa-Lobos (!), Luiz Gonzaga, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, conjuntos de choro…
Ainda, o autor afirma o registro do choro no exterior em 41 países, de Israel, passando por França, Portugal até o Japão.
Confesso que curto rodas de choro e, grata surpresa, o professor faz referência ao grupo Choro das 3, de Porto Feliz.
Quem sabe, cada vez mais não tenhamos eventos em nossa região com artistas e conjuntos de choro se apresentando…
Fica a sugestão…
Uma delas é sobre o chorinho. Feliz coincidência, pois no dia 23 de abril, Dia Nacional do Choro li o texto que foi publicado na revista “Problemas Brasileiros”, nº 404, mar/abr 2011.
Na matéria o professor João Tomás do Amaral fala sobre a história do choro, suas origens e alguns dos principais nomes do choro e da música brasileira como Chiquinha Gonzaga e as marchas carnavalescas, Pixinguinha, Tom Jobim, Heitor Villa-Lobos (!), Luiz Gonzaga, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, conjuntos de choro…
Ainda, o autor afirma o registro do choro no exterior em 41 países, de Israel, passando por França, Portugal até o Japão.
Confesso que curto rodas de choro e, grata surpresa, o professor faz referência ao grupo Choro das 3, de Porto Feliz.
Quem sabe, cada vez mais não tenhamos eventos em nossa região com artistas e conjuntos de choro se apresentando…
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Observações e análise, até o momento
“Uma via que pode ser traçada não é a Via eterna, o Tao.” (Lao Tsé)
Certa vez, o professor Cláudio Maffei, atual prefeito de Porto Feliz, me perguntou como eu conseguia ser tranqüilo, manter o equilíbrio. Eu respondi a ele (que tem uma biblioteca particular e curte ler muito), que eu procuro ler o “Tao Te King” e recomendei ao companheiro lê-lo, pois embora eu tenha lido “A Arte da Guerra” e o “Príncipe”, dentre outros, os escritos atribuídos a Lao Tsé contribuem nos meus ensinamentos e na minha jornada.
Tanto no cenário interno (coletivos, grupos, movimentos, partidos) quanto externo (trabalho, estudos, comunidade, cidade, região etc.), em meio às “intrigas”, “fofocas”, “contra-informação”, “armação”, “esquemas”, “picuinhas”, “mesquinharias” etc. deveremos estar atentos. Nisso, lembro de um companheiro que me dizia que eu não via a maldade ou a maldade nas pessoas, mas ele sim. Isso me servia de “bússola”, pois realmente acredito nas pessoas de bem, no coletivo, em construir uma sociedade mais justa, no bem comum e me incomodo com certos comportamentos e atitudes que ferem a ética, moral e “fazer o bem ao próximo”. Claro que, dessa forma, sofremos decepções, mas, ao mesmo tempo, nessa caminhada, lembro que procuramos o campo, o cuidado na terra, a plantação da semente, seu crescimento e que agora, dentro do “timing”, sem atropelar os processos, estamos no início da colheita, com, tenho fé em Deus, bons frutos, e da separação do joio do trigo… Às pessoas de e do bem, contem comigo. Aos que tem maldade, ou assim medem seus comportamentos e atitudes, que respondam como tais e suas conseqüências advindas, internas e externas. Parafraseando o “deixa o homem trabalhar”, nos deixem trabalhar.
Certa vez, o professor Cláudio Maffei, atual prefeito de Porto Feliz, me perguntou como eu conseguia ser tranqüilo, manter o equilíbrio. Eu respondi a ele (que tem uma biblioteca particular e curte ler muito), que eu procuro ler o “Tao Te King” e recomendei ao companheiro lê-lo, pois embora eu tenha lido “A Arte da Guerra” e o “Príncipe”, dentre outros, os escritos atribuídos a Lao Tsé contribuem nos meus ensinamentos e na minha jornada.
Tanto no cenário interno (coletivos, grupos, movimentos, partidos) quanto externo (trabalho, estudos, comunidade, cidade, região etc.), em meio às “intrigas”, “fofocas”, “contra-informação”, “armação”, “esquemas”, “picuinhas”, “mesquinharias” etc. deveremos estar atentos. Nisso, lembro de um companheiro que me dizia que eu não via a maldade ou a maldade nas pessoas, mas ele sim. Isso me servia de “bússola”, pois realmente acredito nas pessoas de bem, no coletivo, em construir uma sociedade mais justa, no bem comum e me incomodo com certos comportamentos e atitudes que ferem a ética, moral e “fazer o bem ao próximo”. Claro que, dessa forma, sofremos decepções, mas, ao mesmo tempo, nessa caminhada, lembro que procuramos o campo, o cuidado na terra, a plantação da semente, seu crescimento e que agora, dentro do “timing”, sem atropelar os processos, estamos no início da colheita, com, tenho fé em Deus, bons frutos, e da separação do joio do trigo… Às pessoas de e do bem, contem comigo. Aos que tem maldade, ou assim medem seus comportamentos e atitudes, que respondam como tais e suas conseqüências advindas, internas e externas. Parafraseando o “deixa o homem trabalhar”, nos deixem trabalhar.
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