A crise do Neoliberalismo foi acentuada com a crise econômica do capitalismo.
Embora a Globalização seja
considerada por alguns especialistas como a integração dos países, ela tratou
de integrar muito mais o poder econômico, os mercados, do que o poder político
e menos ainda o “poder social”.
Observamos que na Globalização
neoliberal ocorre o deslocamento de empresas e da produção a qualquer momento,
para qualquer lugar.
No início dos anos 90, foi
realizado o primeiro Foro de São Paulo, por iniciativa do Partido dos
Trabalhadores e Partido Comunista Cubano, entre outros, com o intuito de
debater estratégias políticas para a América Latina e disputa de hegemonia.
Um movimento altermundista
ocorreu com a criação do Fórum Social Mundial (FSM), em Porto Alegre, em 2001,
como contraponto ao Fórum Econômico Mundial. Os últimos Fóruns Sociais tiveram
o tema preservação ambiental, em Belém, e migração, em Dakar.
Os movimentos sociais, em
particular o movimento sindical, têm sofrido os impactos causados pela
globalização, vide desemprego estrutural, baixos salários e redução ou
inexistência de direitos trabalhistas.
Empresas praticam violação de direitos humanos e trabalhistas, por exemplo, instalação de microfones e câmeras no ambiente de trabalho, benefícios para empregados se desfiliarem de sindicatos etc.
Para alguns dirigentes sindicais,
um dos caminhos apontados seria a criação de um sindicato global e a garantia
de direitos sociais e trabalhistas discutidos em espaços tais como o Mercosul e
União Europeia.
Em um debate entre dirigentes da
Alemanha e do Brasil, representados pela CUT, Central Única dos Trabalhadores,
na questão da reforma sindical foi apontada a necessidade de sindicatos livres
e representativos, com o lema do sindicalismo alemão “menos sindicatos, para
podermos ser mais fortes”, devido à perda da base sindical por parte de vários
sindicatos alemães.
Dois fatos que merecem destaque
na experiência sindical alemã são a jornada de 40 horas semanais, luta
histórica do movimento sindical brasileiro (Reduz pra 40 que o emprego aumenta)
e os
conselhos de empresa, que nada mais são que as nossas comissões de fábrica, mas
com leis que garantem direitos e deveres, e não sujeitos a acordos com
empresários para aceitar ou não a existência de uma comissão de fábrica.
Interessante.
Por fim, é alarmante que as
discussões na Organização Mundial do Comércio (OMC) estejam tendo uma
importância decisiva maior que as convenções da Organização Internacional do
Trabalho (OIT).
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